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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Música. Você sabia?!

Que música é 'um santo remédio' acredito que todos já tenham percebido, ou melhor, sentido. Toda música faz com que haja uma reação dentro de você, fazendo rir, chorar, dançar, e por aí vai uma infinidade de reações que as músicas podem nos causar.


Uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos, analisou 10 mil voluntários fumantes e sem problemas de saúde.Entre outras atividades, os cientistas pediram aos pacientes voluntários que elegessem uma canção que os fizesse se sentir bem e outra que aumentasse a ansiedade. Após a pesquisa, os cientistas perceberam que os vasos sanguíneos dos braços dos voluntários se dilataram em 26% após ouvirem uma música alegre, enquanto as canções que lembravam tristeza e causavam ansiedade provocaram uma redução de 6% no fluxo sanguíneo. 

Isso acontece porque quando escutamos música, nosso ouvido transforma os sons em estímulos elétricos que chegam ao nosso cérebro provocando o aumento da produção de endorfina. 

Este hormônio, por sua vez, causa sensação de bem-estar e relaxa o corpo, diminuindo os batimentos cardíacos e a pressão arterial. 

"Nosso organismo é dotado de uma Identidade Sonora, chamada de ISO, que comanda nossa percepção e produção dos sons. Quando há um desequilíbrio neste sistema, a pessoa doente se sente menos motivada e mais triste e a música consegue trazer de volta o equilíbrio que ela precisa", explica a fundadora e coordenadora do curso de musicoterapia da FMU, Maristela Smith.



Musicoterapia?! Exatamente MUSICOTERAPIA. É um recurso terapêutico que auxilia no tratamento multidisciplinar de inúmeras doenças, como hipertensão, enfermidades cardiovasculares e até câncer. A técnica tem o objetivo de fortalecer o paciente emocionalmente, para que este aprenda a lidar com os sintomas da doença. Recentes estudos afirmam que a música potencializa a reabilitação de portadores de doenças degenerativas do cérebro, como Mal de Parkinson e Alzheimer.


A musicoterapia também melhora a coordenação motora de deficientes físicos e induz a liberação de dopamina e serotonina, hormônios que proporcionam a sensação de bem-estar.

A música ajuda a regularizar a pressão arterial e a freqüência cardiorrespiratória dos pacientes, e fortalece o sistema imunológico. Pesquisas médicas mostram que, a música melhora a performance esportiva, alivia a dor e provoca mudanças físicas que proporcionam um sono repousante, devido ao ritmo mais baixo da respiração e dos batimentos cardíacos.


Mas não é qualquer tipo de música que pode ser ouvida na musicoterapia. A música clássica e as canções de ninar são as mais indicadas porque a freqüência cardiorespiratória do paciente acompanha o ritmo que ele está ouvindo.

"O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas."


(William Shakespeare )

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